sábado, 23 de maio de 2009

Minha matéria em áudio

A semana com três exercícios no curso foi também a mais corrida pra mim no jornal. Por isso, decidi apostar na romaria a Nossa Senhora de Caravaggio, que ocorre uma vez por ano em Caxias do Sul e reúne milhares de pessoas que saem de suas casas e caminham em torno de 20 quilômetros até o Santuário, em Farroupilha, para as fotos e o áudio.

E o áudio foi novidade pra mim. Até o ano passado, eu só trabalhava com mídia impressa. Por isso, foi difícil achar o tom da voz e usar o Audacity. Enfim, depois de gravar, regravar, editar, cortar, acrescentar, decidi exportar e abrir a conta no MP3Tube. E aí veio o problema. O site estava fora do ar. Esperei um tempo e nada!

Decidi, então, olhar os blogs dos colegas para escolher outro site para hospedar meu Podcast. Escolhi o Goear, e o resultado está aí.

Ah, isso tudo foi feito depois de cinco horas cravadas caminhando na romaria pela primeira vez. Valeu a pena, até acho que vou de novo no ano que vem. Mas agora dói tudo!!!!

http://www.goear.com/listen/6c994d0/Caravaggio

Fotografia e edição



Fazer o exercício 6 foi muito gratificante para mim, porque a fotografia me atrai. Não sou favorável a grandes alterações em programas de edição, mas com bom senso, eles são, sem dúvida, grandes aliados.Optei por fotografar a romaria em honra a Nossa Senhora de Caravaggio, que ocorre em Caxias do Sul uma vez por ano, e o IrfanView foi útil para mim, especialmente, para dar um corte mais adequado às imagens.

O fato de eu e as demais pessoas estarmos caminhando dificultava um pouco na hora de fotografar. Além disso, procurei não usar muito zoom, conforme foi orientado no exercício. Optei por cortar a foto no programa, depois de feita, tirando um pouco da paisagem que estava ao redor do que eu queria mostrar como o principal da fotografia.

Em relação à imagem que está à direita, o corte foi essencial para eu aproximar mais os pés do romeiro, que percorreu os 11 quilômetros de estrada de chão batido no chamado 'atalho para Caravaggio' sem sapatos. A foto original era horizontal e havia outras pessoas ao lado. Optei por dar um corte fechado no romeiro para que o leitor percebesse logo o que eu queria mostrar. Testei o ajuste automático de cores, para ver como ficava, e decidi manter a luz original da foto, o que não ocorreu com a outra imagem.

Na fotografia que está à esquerda, tirei um pouco de céu e de pessoas que não estavam inteiras na lateral direita. Como elas estavam caminhando, acabavam "entrando" com uma parte do corpo na foto. O programa me possibilitou centralizar no que eu queria mostrar: o movimento de pessoas chegando ao Santuário de Caravaggio, que aparece ao fundo. E o ajuste de cores tornou a imagem melhor.

Quanto a possíveis dificuldades, eu já mexia um pouco em fotos no programa Picture Motion Browser, que recebi num CD junto com a Câmera. No entanto, acredito que o IrfanView tem mais recursos e parece mais leve, porque o tempo de respostas aos comandos é menor. Com as orientações passadas pelo professor, não tive problemas para localizar onde estavam as ferramentas e as opções que eu precisava.

domingo, 17 de maio de 2009

Buscas na web

No exercício sobre buscas na web, não me preocupei em marcar páginas em Português ou qualquer outro filtro de busca. Simplesmente digitei cura do stress nos sites de busca citados no exercício, por isso percebi algumas diferenças nos sites em inglês. De qualquer forma, é possível afirmar que alguns resultados se repetem. Em determinados sites, há uma divisão entre links patrocinados ou não. Há diferenças se eles forem considerados os cinco primeiros os resultados ou não. Em função disso, optei por fazer os cruzamentos com e sem esses resultados. Apresento abaixo os resultados que se repetiram.

DESCONSIDERANDO OS LINKS PATROCINADOS
Oferta para baixar papel de parede sobre a cura do stress (http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/A-Cura-para-o-Stress/)
2 aparições (Google / UOL)

Lixo tipo especial (http://lixotipoespecial.blogspot.com/2005/11/cura-do-stress.html)
5 aparições (Google / Yahoo / Altavista / Ask / Dogpile)

Cura para o stress (http://www.cartunista.com.br/basfstress.html)
2 aparições (Google / UOL)

A cura pelo estresse (http://www.editoras.com/record/053503.htm)
2 aparições (Google / UOL)

Vídeo a cura pro stress (http://www.kewego.com.br/video/iLyROoaft_zF.html)
2 aparições (Google / UOL)

Saúde Vida Online - O que é o stress? (http://www.saudevidaonline.com.br/stress.htm)
2 aparições (Yahoo / MSN)

Pópulo - Cura do stress (http://populo.weblog.com.pt/arquivo/2005/12/cura_do_stress_1)
2 aparições (Yahoo / Altavista)

CONSIDERANDO OS LINKS PATROCINADOS

O papel de parede não apareceria no UOL
Cura para o stress não apareceria no UOL
A cura pelo estresse não apareceria no UOL
Vídeo para a cura do stress não apareceria no UOL

Outros sites apareceriam repetidos nesse caso e que não estão citados desconsiderando os links patrocinados. São eles:

Relaxando sem stress (http://www.cefalus.pro.br/?OVRAW=cura%20do%20stress&OVKEY=remedio%20para%20depressao&OVMTC=advanced&OVADID=7635133522&OVKWID=62938281522)
3 aparições (Yahoo / Altavista / MSN)

Os sites Ask e Dogpile, nesse caso, têm os quatro primeiros resultados exatamente iguais, inclusive na ordem. A seguir:

Stress Relievers, Biodots (http://stressmarket.com/?gclid=CMusxv3WxJoCFQSPFQodDC76sA)
Stop Stress And Anxiety (http://www.thehealthreporters.com/top10anxiety.php)
No More Anxiety Attacks (http://www.panicaway.com/index.php?hop=tcp147)
Lixo tipo especial (http://lixotipoespecial.blogspot.com/2005/11/cura-do-stress.html)

Foi possível perceber uma semelhança grande entre os resultados fornecidos pelo Google e pelo UOL, inclusive na ordem da lista disponibilizada, quando os links patrocinados são desconsiderados. Já na situação inversa, considerando os patrocínios, a maior repetição ocorre entre o Ask e o Dogpile.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Como se informar

A busca pela informação, acredito, faz parte da rotina de qualquer pessoa. Saber o que está ocorrendo no mundo é importante para conversar e, até mesmo, para saber como agir. Um exemplo prático disso é estar ciente da crise que atinge hoje o mundo. A partir dessa informação, muita gente cancelou - ou adiou - viagens, investimentos, aquisições de todos os tipos. E, creio, a internet é uma das melhores fontes para se informar. Mas como encontrar ali o que queremos, se o universo digital é imenso?
Para tentar facilitar a vida das pessoas, possibilitando que elas não precisassem navegar por vários sites para estar por dentro do que ocorre, surgiu a Real Simple Syndication (RSS). Moda há algum tempo, hoje já não é mais aquela febre inicial. Baixando um programa que lê RSS ou feed, é possível ter apenas num lugar - no caso a interface do leitor baixado - as informações dos sites escolhidos. Mas o que parece ser uma bela ideia pode complicar mais do que ajudar.
No teste feito durante três dias como FeedReader, percebi que o volume de informações é muito grande. A sensação que tive era de que estava sendo negligente com minha "obrigação", como jornalista, de estar informada, já que não tinha tempo e nem interesse em ler tudo o que aparecia no programa.
Percebi logo que assinar os pacotes oferecido não é vantagem, porque eles têm muito conteúdo, bem mais do que eu sou capaz de absorver num único dia. Limitando, então, para apenas três sites que costumo olhar durante o dia, G1, Uol e Terra, a situação melhorou, mas ainda assim era muita informação, considerando que boa parte dela não era do meu interesse.
Todas essas observações são válidas também para o GoogleReader, que testei durante os mesmos três dias. Também, inicialmente, aceitei a sugestão dos pacotes, até porque nunca tinha usado leitores de feeds. Mas o volume de notícias, igualmente ao FeedReader, foi imenso. Como orientado no exercício, selecionei então os mesmos três sites. E novamente conclui que ainda era informação demais pra mim, principalmente para ser lida durante o meu trabalho no jornal, quando não posso perder muito tempo na internet.
Com relação às diferenças que percebi entre o FeedReader e o GoogleReader, posso dizer que se tivesse que escolher um deles, ficaria com o segundo. O primeiro argumento para isso é a possibilidade de acessá-lo de qualquer lugar, já que ele está na web e não no meu computador. Acredito que usar a rede para não precisar transportar um laptop ou ocupar memória do computador é uma vantagem que o usuário não pode desperdiçar.
Outra razão para a escolha é o tempo que o FeedReader leva para abrir o link do site onde está a notícia escolhida. Há apenas uma linha do fato e, quando ele for interessante, vou querer ler mais do que isso. Para tanto, preciso clicar e esperar alguns segundos para ser direcionada ao site. Além disso, a página abre ao lado da lista de assuntos, semelhante a uma caixa de e-mail, o que me obriga a usar a barra de rolagem. Creio que deve haver uma forma de mudar isso, mas mexi no programa e não encontrei. Quanto ao GoogleReader, o resumo da notícia é um pouco maior e a velocidade para ter acesso ao conteúdo integral também.
De qualquer forma, podendo optar por não ficar com nenhum deles, escolheria essa alternativa. Acredito que os sites de notícias brasileiros são bem editados e que o que for importante para eu saber vai estar na capa, com maior ou menor destaque, com ou sem foto. Já no leitor de RSS, a lista é exatamente igual, sem que exista algo que mostre que notícia é mais importante. Para mim, ainda é melhor usar a navegação pelos sites que me interessam, até para ter acesso aos blogs. Porém, no último mês tenho visto no Twitter uma maneira de me atualizar em dias mais corridos, em que o tempo para navegação é escasso. E mesmo que ele tenha sido criado para que as pessoas digam o que estão fazendo, acabou sendo uma boa opção para quem não tem tempo para percorrer vários sites. Pra mim, muito mais eficaz do que os leitores de RSS. Resta saber se o Twitter não é, também, uma febre que vai baixar com o tempo.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O primeiro exercício

Web 2.0 muda a vida dos jornalistas

A Web 2.0, ou qualquer outra denominação para uma rede em que exista participação de usuários, já que não existe consenso sobre o uso desse termo, é uma realidade no Brasil e obriga os jornalistas a mudarem a sua forma de pensar a comunicação. Eles deixaram de ter exclusividade na produção de conteúdos. Nos dias atuais, há muito poucos leitores de jornal, ouvintes de rádio, telespectadores ou internautas dispostos somente a absorver conteúdos. A maioria deles está pronta para contribuir, contar fatos que presenciaram - e que os jornalistas contariam a partir do que teriam apurado -, publicar fotos, vídeos e opinar sobre tudo o que é divulgado. Diante disso, considerando que existem muito mais leitores, ouvintes ou telespectadores do que jornalistas, os comunicadores estão em desvantagem.

É fato que a internet, nos últimos tempos, massificou-se e democratizou-se, oferecendo níveis grandes de interatividade. Em entrevista ao Jornal Pioneiro, de Caxias do Sul, o jornalista Ricardo Noblat, titular do Blog do Noblat, um dos mais importantes do país, afirma que os profissionais da comunicação não podem ignorar o mundo virtual e suas evoluções:
- Os jornalistas não podem desconhecer a internet. Ela pode virar o meio de sobrevivência deles.

A respeito da participação dos internautas no que os jornalistas publicam, ressalta que as opiniões devem ser levadas em conta. Em relação aos blogueiros, destaca que aqueles que não consideram as manifestações dos seus leitores estão fazendo colunas eletrônicas, e não blogs. A comparação é válida para ilustrar a principal diferença entre a Web 1.0 e a Web 2.0. No primeiro caso, os leitores encontrariam, sim, uma coluna eletrônica, que havia migrado do jornal impresso para a rede de computadores, já que os usuários não participavam. Hoje, com a Web 2.0, internautas produzem conteúdo o tempo todo.

No meio jornalístico, porém, é preciso manter a necessidade de checagem e zelar sempre pela veracidade do que está sendo publicado, sob pena de comprometer a credibilidade do veículo de informação. No site www.pioneiro.com, há a ferramenta leitor-repórter, por meio da qual os leitores podem enviar fotografias e informações. No entanto, a equipe que trabalha no site sempre produz um contraponto antes de colocar a manifestação no ar, quando o tema exige que o outro lado seja ouvido, mantendo assim a premissa básica do jornalismo. A intenção é que a credibilidade do Jornal Pioneiro - considerando-se aqui a edição impressa - , que foi construída em 60 anos de atuação, seja transferida para o site.

Apontada como um dos exemplos da Web 2.0, a Wikipedia é uma fonte de informação onde os usuários podem editar informações. No entanto, para pesquisas feitas por jornalistas a fim de publicação, é preciso ter um certo cuidado. A prudência de checar o dado em outra fonte é fundamental, já que não são apenas especialistas que postam no site. Considerando esse cuidado, a Web 2.0 é um excelente banco de dados. Como o acesso à internet tem crescido no mundo todo, milhões de pessoas estão contando o que está ocorrendo em sua cidade ou sua vida. Usando um filtro para buscar apenas o que lhe interessa, já que o volume de informações é muito grande, é possível se atualizar sem comprar jornais ou ouvir rádios e, ainda, opinar sobre o que está sendo visto.

Para facilitar essa busca por informações, há uma outra ferramenta, possível apenas na Web 2.0: o Twitter. Criado com a pergunta "O que você está fazendo agora?, ele tornou-se mais do que um espaço para as pessoas contarem o que está ocorrendo na vida delas. Hoje, o Twitter pode ser considerado um site em que é possível se atualizar sem perder muito tempo, algo cada vez mais raro no dia-a-dia corrido de brasileiros e estrangeiros. Como o espaço é limitado a 140 caracteres e é possível, em sua página inicial, ter os principais fatos dos grandes sites de notícias, entrando em apenas um site - o home do seu Twitter -, o internauta tem um resumo do que está ocorrendo no Brasil e no mundo. Ele ainda pode escolher a área que pretende se informar, já que tem a oportunidade de selecionar que portais pretende "seguir", usando a linguagem do Twitter.

E a principal característica da Web 2.0 no Twitter é que como qualquer internauta pode postar e ser "seguido", além de ver o que um grande portal está noticiando, o internauta pode saber o que está ocorrendo na sua rua, o que seus amigos vão fazer à noite ou contar algo que ache válido para os outros. Se a invenção da internet já foi uma revolução no mundo, com certeza os efeitos da Web 2.0 também são muito grandes. E considerando a necessidade de checagem e credibilidade, veio para ajudar muito.

O blog

Criei esse blog para postar os exercícios do curso Jornalismo 2.0 e outras informações sobre o andamento das aulas.

Vamos lá, o curso já começou muito legal na primeira semana.